Teresina, aqui estamos nós

São duas e meia da tarde de uma ensolarada quarta-feira.
Acontece que chegamos finalmente à Teresina, capital do Piauí, e cá estamos, trancafiadas em um apartamento. Gastamos nossos primeiros 30 minutos conferindo a nova (e provisória) morada, e discutindo como os próximos dias seriam gastos. Obviamente não chegamos a conclusão alguma.
Algo que nos surpreendeu foi o apartamento: ao invés de um escuro local, com paredes que
ainda deixam à mostra o cimento, deparamo-nos com um apartamento branco, limpo (na medida do possível) e bastante arejado. Grandes janelas dão-nos uma boa visão da cidade, que continua
desconhecida para nós. A estrutura física é boa, porém, excliuindo-se o computador, o apartamento é vazio. Não existem camas ou colchões, sofás ou cadeiras, nem sequer um banquinho de três pernas ou um tijolinho para nós sentarmos. Pelo menos há água para aplacar o calor infernal desta capital nordestina. Ainda não temos certeza de que a água é potável, mas após alguns minutos de hesitação não pudemos nos conter e, usando as mãos, já que nos faltam copos, tomamos a água de aparência duvidosa.
Ainda sem muita certeza sobre nosso futuro, vamos agora pesquisar a cidade onde estamos, dispondo de nossa única ferramenta: a Internet.